28 de maio de 2013
Desinteligência prejudica os trabalhos da CPI
"Não esperava tamanho desrespeito de um grupo de colegas vereadores, para com os superintendentes da CEF (Caixa Econômica Federal) e do BB (Banco do Brasil), estes últimos vindos de Bauru somente para isso, que já estavam no plenário aguardando o início dos trabalhos da CPI das Obras Atrasadas", desabafou indignado o presidente da CPI, José Crespo (DEM), que havia convidado essas autoridades há várias semanas.
Essa atitude aconteceu porque o presidente da Câmara, José Francisco Martinez (PSDB), nos últimos dias, convocou sessão extraordinária "logo depois da sessão ordinária", que acabou encavalando com os trabalhos da CPI.
Quando chegou o horário da CPI, às 14h, Crespo utilizou um artigo do Regimento Interno, o 184, e pediu a suspensão da extraordinária, para a realização da CPI, sendo que depois - no mesmo dia ou amanhã - a sessão extraordinária poderia ser retomada e concluída.
A extraordinária era para autorizar que a Prefeitura contrate o BOS para a nova unidade pré-hospitalar de saúde na região leste da cidade.
Mas já era sabido, naquele momento, que não haveria parecer assinado da Comissão de Justiça, para que a votação daquele projeto fosse feita no dia. Portanto, a suspensão requerida por Crespo favoreceria a todos e não criaria a deselegância de mandar embora as autoridades convidadas pela CPI.
Paulo Mendes (PSDB), como acontece com frequência, utilizou seu tendencioso discurso para amedrontar a bancada de submissão, ou melhor, sustentação da Casa e, com isso, provocou um resultado absurdo e vergonhoso: a maioria dos vereadores votou contra a suspensão, impedindo a CPI, e depois o projeto do BOS não foi votado, ficando para a próxima segunda-feira (quando poderia ter sido votado na mesma noite).
Com isso, Crespo, presidente da CPI, teve que dispensar os diretores dos bancos, pedindo desculpas pela desinteligência de alguns colegas.
Os trabalhos da CPI continuarão na terça-feira (4), nesse dia a portas fechadas para tratar da denúncia de formação de cartel de obras públicas durante o governo Vitor Lippi (PSDB), apresentada por um empresário do ramo, cuja identidade não pode ser revelada por enquanto.
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