O vereador José Crespo (DEM) conheceu o modelo de gestão que mantém a menor perda de água captada no Estado de São Paulo. Em Limeira, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) consegue a média de 11% de perdas no abastecimento; em Sorocaba, este índice beira os 44%.
As perdas de Limeira estão bem abaixo da média registrada nas cidades brasileiras, que é de 38% a 42%, segundo o Ministério das Cidades. O rio Jaguari, já com a junção do Ribeirão do Pinhal, é o responsável pelo abastecimento de Limeira, antes de se juntar ao rio Atibaia e formar o rio Piracicaba.
Crespo conversou com o presidente do Saae, doutor Osmar da Silva Junior, que explicou os procedimentos adotados pelo município para reduzir as perdas na captação. Até 1995, Limeira sofria com frequente falta de água nas torneiras. Porém, por meio de uma concessão com empresa privada, os investimentos necessários, aliados a uma “gestão eficiente”, reduziram os desperdícios.
Para reduzir a perda de água, Limeira implantou a macromedição. Ao longo dos anos a cidade foi dividida em 57 regiões e em cada uma possui um macromedidor que contabiliza quanto de água é distribuída nessa área. Esse número é comparado com os micromedidores, que são os hidrômetros dos imóveis, e caso haja diferença entre eles significa que existe perda de água. “Com a macromedição é possível identificar a região onde a perda acontece e, com isso, agilizar a atuação e o resultado”, ressaltou Osmar.
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