21 de fevereiro de 2013

Por sorte não fui picado


Temos visto, alarmantemente, o avanço dos casos de dengue no Município de Sorocaba. Confesso que por sorte não fui picado pelo mosquito Aedes aegypti. Mas receio que isso não persista por muito tempo. A população, em vez de colaborar e ajudar a reduzir tal estimativa, para não dizer eliminar o foco desse inseto, parece gostar de vê-lo perambulando pelos ares da nossa cidade.

Recentemente, os casos autóctones aumentaram, o que é algo preocupante para uma região da grandeza em que vivemos. A única forma de derrubar tal perversa contaminação se faz por meio da informação. É necessária uma investida maciça, agressiva e também ininterrupta de conscientização do povo, para que não haja acúmulos de água em vasos ou recintos, servidores aos criadouros desse asqueroso mosquito. 

A Prefeitura tem procurado fazer a sua parte, mas isso é muito pouco diante da macro situação que estamos enfrentando. De nada adianta passar com equipes de profissionais, que ofereçam a nebulização como forma de exterminar o Aedes aegypti, se a ignorância dos munícipes prevalecer. Precisamos agir com responsabilidade e pulso firme. 

Os períodos de chuva estão chegando, juntamente com as águas de março, que fecharão o verão, como bem diria, imortalmente, o nosso maestro Tom Jobim. Portanto, é o momento de arregaçarmos as mangas e limparmos todas as tralhas e entulhos que temos e vemos ao nosso redor. Somente isso acabará com tal estado de emergência. 

Se não fizermos tal procedimento, lotaremos os prontos-atendimentos e também os prontos-socorros da nossa cidade, já sucateados pela falta de uma política capaz de eliminar problemas de menores portes. Saúde é prioridade em qualquer governo. Mas a solução, nesse caso, está na conscientização. Uma coisa tão simples, mas que nem sempre salva uma vida.

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