7 de dezembro de 2015

CPI da "Desorganização Escolar" fará nova Audiência Pública nesta sexta-feira (11)


Sabe-se que diante da inconsistência da sua proposta, das reações geradas no meio estudantil e familiar, das sentenças judiciais contrárias que estavam se avolumando e principalmente em razão do vertiginoso aumento da rejeição política ao seu nome, o Governador do Estado (PSDB), Geraldo Alckmin, no último sábado, publicou o Decreto nº 61.692/15, cancelando todo o processo estadual da "reorganização escolar" para 2016.

Ele ainda pretende fazer alterações em ciclos e prédios escolares, mas agora, finalmente, cedeu ao bom senso e vai abrir o diálogo popular e formatar uma nova proposta, espera-se mais sensata, para entrar em vigor somente em 2017.

Mas essa malfadada proposta estadual acarretou desdobramentos municipais, ou seja, o prefeito Pannunzio havia "pegado carona" a aproveitado para prejudicar centenas de estudantes do último ano do Fundamental, proibindo suas matrículas no ensino Médio. Até hoje, dias após o recuo do Governador, Pannunzio encolheu-se em sua casca e nada disse se vai insistir, agora sozinho, nos efeitos danosos da sua parte, na "desorganização escolar".

Considerando isso, e para obrigar que tudo, absolutamente tudo, venha à tona com transparência e compromissos, a CPI municipal nº 05/15, presidida pelo vereador José Crespo, acaba de convocar tanto o Secretário Municipal Flaviano de Lima, como o Dirigente Estadual Marco Aurélio Bugni, para que compareçam a uma nova Audiência Pública nesta sexta-feira, dia 11, a partir das 10h, no Plenário da Câmara.

Para esse importante momento estão sendo convidados todos os professores, estudantes e famílias, principalmente os ligados às escolas municipais do nível Médio (Matheus Maylasky, Flávio Nogueira, Getúlio Vargas, Leonor Mendes e Aquiles de Almeida). "Temos que exigir o esclarecimento total das intenções dos governos estadual e municipal, para que possamos desmobilizar o processo de defesa popular, e nos prepararmos para o debate em bases democráticas durante 2016, para produzir efeitos somente a partir de 2017", afirmou Crespo.

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