30 de maio de 2014
Raciocínio e coerência
Se você está satisfeito com o Governo Estadual (Alckmin), então vote no candidato indicado pelo Governo Estadual; se você não está satisfeito com o Governo Estadual, então vote num candidato de oposição (qualquer candidato de oposição - tanto faz); se você está satisfeito com o Governo Federal (Dilma), então vote no candidato indicado pelo governo federal; se você não está satisfeito com o Governo Federal, então vote num candidato de oposição (qualquer candidato de oposição - tanto faz).
O povo está reclamando cada vez mais dos seus governos, mas ao mesmo tempo continua votando nos mesmos partidos, em continuidade dos governos contra os quais reclama.
Não existe mais ideologia crível nem credibilidade partidária. Todos os partidos são apenas ajuntamento de candidatos, alguns bons e outros maus, cujo único objetivo é atingir o poder.
Não há como eleger representantes e governantes senão por meio de partidos. Mas não é necessário votar no partido ideal, pois isso não existe. A alternância no poder é o melhor remédio contra a corrupção e o desperdício do dinheiro público.
Cada vez que percebermos que votamos errado na última eleição, devemos votar em outro candidato (qualquer outro serve); isto é o forte, pois não devemos esperar votar ‘no melhor’ - porque isso não existe - mas simplesmente quebrar o esquema que já esteja em andamento (os esquemas demoram alguns anos para se ‘aparelharem’, portanto, se alternarmos o poder nas eleições, não daremos tempo para que o mal prospere).
Votar é um passo importante, mas não basta: é necessário participar, fiscalizar, apoiar e criticar todos os governantes, o tempo todo (democracia direta). Quando não fazemos isso e nos isolamos (inconscientemente), comungamos a mentalidade, regressa, de que a política não nos pertence, não nos assola. Errado! Pertence sim e é obrigação de todos nós. O voto é nosso; vamos exercê-lo com sabedoria.
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