20 de agosto de 2015
Crespo lamenta falha investigativa da Polícia Civil em apontar quadrilhas na Prefeitura de Sorocaba
O vereador José Crespo (DEM) lamentou a falha investigativa da Delegacia Seccional de Sorocaba em apurar as quadrilhas que atuam no Poder Público Municipal. Em outubro de 2014, um ‘suposto’ inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para averiguar as denúncias feitas pelo democrata. No entanto, na tarde desta quinta-feira (20), o delegado Alexandre Cassola convocou a imprensa para uma entrevista coletiva a fim de anunciar o arquivamento das ‘apurações’.
“Isso posto, lamentamos, em nome da população de Sorocaba e em nome dos elevados e necessários princípios constantes no artigo 37 da Constituição, entre eles os da legalidade, moralidade e eficiência, que o desfecho das nossas denúncias da existência de várias quadrilhas de malfeitores dentro da máquina administrativa municipal esteja sendo esse: o sumário arquivamento, sob a alegação de ‘falta de provas’”.
Crespo acredita ter havido “falta de vontade em investigar”, não por incapacidade do delegado, mas em razão de “forças ocultas”, de natureza político-partidária, a quem “a verdade não convinha”. “Demonstração é o fato de que nem o número do inquérito, alegadamente instaurado, em outubro de 2014, jamais foi informado, nem mesmo agora”, ressaltou o vereador.
O democrata lembrou como a situação chegou ao conhecimento do delegado Seccional de Sorocaba, Marcelo José Carriel Antonio, quando, em 11 de novembro de 2014, houve a protocolização das denúncias, tanto no Ministério Público (MP) quanto no Judiciário. “Desde aquela data, nunca fomos contatados, nem mesmo pelo solerte doutor Cassola, para explicações e documentos detalhados de cada processo que tínhamos e temos em nosso poder”, destacou Crespo.
O vereador informou, ainda, não ter conhecimento de que a Delegacia Seccional de Sorocaba solicitara, analisara ou entrara no ‘suposto’ inquérito, colhendo todas ou alguma das representações feitas ao MP e até mesmo das ações judiciais, que já estavam correndo. “Não temos conhecimento de que a Seccional tenha chamado para depoimentos qualquer uma das pessoas arroladas naqueles documentos oficiais. Portanto, vergonhosa a atual atitude da Seccional, que pedimos e esperamos seja imediatamente revertida”.
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