Passado um ano da lei que concedeu prazo para que os templos religiosos de Sorocaba fizessem adequações, que visassem garantir a integridade física e a segurança dos fiéis que frequentam os diferentes tipos de cultos e celebrações em toda a cidade, é inaceitável o não-cumprimento das normas estabelecidas e, principalmente, que um novo prazo seja concedido.
À imprensa, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) sinalizou que, caso haja novo projeto de lei estabelecendo novo prazo para isso, certamente não sancionará tal texto se ele vier a ser aprovado pela maioria dos vereadores. Concordo plenamente com ele.
Fiscalizar todos os imóveis que abrigam os templos da cidade, assim como as igrejas, é uma obrigação da Prefeitura e também da Câmara. Não podemos digerir qualquer tipo de imprudência, independente da religião em questão. É simples: quem não cumpre a lei não deveria se estabelecer.
Os templos recolhem contribuições de seus membros. Logo, se o responsável queixar-se que ao longo do último ano a sua igreja não foi capaz de arrecadar recursos suficientes para executar as adequações indicadas na lei, está faltando com a verdade.
O número divulgado pela imprensa, que aponta que somente 23% dos templos religiosos de Sorocaba conseguiram fazer as melhorias necessárias, é um disparate à confiança do povo e afronta a capacidade de uma instituição em cumprir regras formuladas e sancionadas. Isso é inadmissível!
Creio que a solução será vetarmos o retardamento de qualquer “solução” proveniente da (in)capacidade de administração dos responsáveis por cada religião que utiliza imóveis inadequados em nossa cidade. A garantia constitucional à segurança e o bem-estar social é superior a tudo.
Não sou contra qualquer tipo de crença, tampouco pelo direito de ir e vir dos munícipes, mas não aceito que os administradores dos templos digam que não conseguiram, em um ano, realizar os devidos procedimentos estabelecidos em lei.
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