5 de agosto de 2013

Prefeitura de Sorocaba descumpre acordo e Pronto-Socorro da Santa Casa fica sem fiscais estabelecidos em convênio



Em nova vistoria ao Pronto-Socorro Municipal da Santa Casa, na tarde da última quinta-feira (1), o vereador José Crespo (DEM) não encontrou nenhum dos fiscais responsáveis e designados pelo prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) por aferir o atendimento à população naquela unidade. A quantidade de médicos em serviço, conforme a placa de controle administrativo, também era “bastante inferior” ao combinado no convênio celebrado entre a direção do hospital e a Prefeitura de Sorocaba.

Esta foi a quarta vistoria que o democrata realizou no hospital desde junho. Nas anteriores, a constatação foi a mesma. Quem prestou as informações a Crespo (foto) foi o diretor do Pronto Socorro, Milton Palma. “Ele [Palma] é diretor, contratado e pago pela Santa Casa, mas não é fiscal da Prefeitura”, ressaltou o vereador. Pela Lei Municipal 10.445, de 02 de maio de 2013, o Pronto-Socorro Municipal da Santa Casa é obrigado a manter, em regime de escala, pelo menos um dos seis fiscais da Prefeitura de Sorocaba no local.

Em resposta ao requerimento 1.254/13, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) garantiu que a fiscalização é realizada no Pronto-Socorro Municipal da Santa Casa por uma equipe de seis servidores, composta pela médica Janet Junko Yui, pela dentista Márcia Cristina Walter, pelas enfermeiras Lucimari Santos Usuda e Maria Cristina de Goes Pereira da Silva, pela auxiliar de enfermagem Sandra Mara Guará e pelo técnico de enfermagem José Eduardo Daré.

Segundo a Lei Municipal 10.445/13, esses profissionais deveriam fiscalizar o atendimento hospitalar do Pronto-Socorro Municipal da Santa Casa na própria unidade, relatando as escalas de médicos e enfermeiros à Secretaria Municipal de Saúde.

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