Acompanhamos
atentos por meio da televisão a escolha do novo papa. Não foi um brasileiro,
como muitos apostavam, mas o argentino Jorge Mario Bergoglio
representa um novo caminho à Igreja Católica, principalmente pelo nome que
denotará o seu pontificado: Francisco.
O
caminho a ser percorrido não será fácil, mas creio que Francisco, um servo
humilde do Senhor, que deposita sua fé na esperança de tempos melhores,
inclusive à Igreja, será guiado pelo Espírito Santo e buscará equacionar
problemas que assolam o mundo moderno e não excluem o povo
católico.
Francisco,
devoto de Assis e de Xavier, terá a missão de preservar os valores seculares da
Igreja, alguns deles preciosos, imexíveis e irrefutáveis do ponto de vista
bíblico. Mas diversas alas intelectuais, sem mencionar ordens ou segmentos
cristãos, buscam uma renovação, uma espécie de reforma radical na
Igreja.
Mudar
é necessário, ainda mais quando temos avanços significativos na ciência, na
tecnologia, no mundo; porém, será na coerência, na sabedoria e no discernimento
que essas mudanças ocorrerão, se tiverem que ocorrer. Nada acontecerá por acaso
ou por pressão popular.
Sou
católico e mantenho a fé, renovada a cada dia. Não deixo de acreditar em dias
melhores para todos nós, pois creio ser necessário ter, na espiritualidade, o
fundamento cristão para aceitar desafios, enfrentar adversidades e buscar a paz,
seja na fé, no amor ou trabalho.
E
assim como São Francisco de Assis nos ensina na Epistola
ad Fideles II,
“o
Espírito do Senhor descansará sobre eles e fará neles habitação e morada. E
serão filhos do Pai celeste, cujas obras fazem”.
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