O crescimento de uma região acontece devido a diversos
fatores: qualidade de vida, migração, oportunidades de trabalho,
desenvolvimento social, clima e, principalmente, a capacidade de investimentos
que o poder público local canaliza e distribui, incentivando o progresso.
A respeito de nossa região, tendo Sorocaba como pólo que
impulsiona essa expansão produtiva, mas ao mesmo tempo carente de uma logística
do Governo do Estado de São Paulo, no que tange facilidade a financiamentos
nacionais e internacionais, propus ao secretário de Desenvolvimento
Metropolitano, Edson Aparecido, que pensasse significativamente na possibilidade
de enquadrarmos um planejamento integrado como alternativa ao modelo de
Aglomerado Urbano que vem sendo proposto e debatido.
Entendo estarmos inseridos numa Microrregião, devido à
similaridade que temos com nossos vizinhos, cidades que fazemos divisas
territoriais, como Araçoiaba da Serra, Votorantim, Salto de Pirapora e Itu, na
chamada conurbação. O bairro do Éden, por exemplo, além de ser um dos mais
importantes, representa quase metade de toda a arrecadação tributária municipal
de Sorocaba.
Pelo inciso 3º do artigo 153 da Lei Complementar Estadual
651/90, considera-se Microrregião o “agrupamento de municípios limítrofes que
apresente, entre si, relações de interação funcional de natureza
físico-territorial, econômico-social e administrativa, exigindo planejamento
integrado com vistas a criar condições adequadas para o desenvolvimento e
integração regional”.
Nesse sentido, não se vislumbra prejuízo ou degradação, na
organização regional Microrregião, com relação aos outros modelos (Aglomerado
Urbano e Metrópole), pois é a única que afasta o risco de perda de território
municipal, em razão do processo de emancipação previsto no artigo 2 da Lei
Complementar Estadual 651/90.
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