Crespo fôra convidado e participou, na noite de 24 de Maio, da primeira reunião do CONSEG ZONA INDUSTRIAL, na Casa do Cidadão do Éden.
O salão estava lotado de moradores daquele e de outros bairros vizinhos, todos aborrecidos com a (IN)Segurança reinante nas ruas e logradouros, na forma de furtos, roubos, assédio de traficantes (até nas portas das escolas), lesões corporais, ameaças, homicídios, etc.
Os profissionais das Polícias Militar e Civil prestaram os esclarecimentos que podiam, reconhecendo esses problemas e informando que as causas são:
- Falta de efetivo (pessoal) na Polícia Militar; enquanto que a média no Estado é de 1 policial para cada 600 habitantes, em Sorocaba é 1 para 900; no destacamento do Éden, há somente 15 policiais no quadro, o que significa que, considerando as folgas (12 x 36 horas), férias e afastamentos, estão em serviço no máximo 5 policiais em qualquer momento, para atender todos aqueles bairros!
- Na Ronda Rural, para todo o território do Éden, existe apenas 1 (UMA) viatura!
- Quem teve que consertar a viatura da Polícia Civil foi a empresa INA, de favor!
Quando tomou a palavra, Crespo cumprimentou aqueles profissionais pela coragem de reconhecer esses problemas e enalteceu o valor e o esforço de todas as polícias, e observou que a culpa (ou pelo menos a responsabilidade) por todos esses problemas, que são CRÔNICOS, PERMANENTES, é unicamente do Governador do Estado, que não investe devidamente em recursos humanos e materiais na área de Segurança.
E Crespo lembrou que a desculpa de "falta de dinheiro", para a Segurança, que é uma Prioridade, é uma balela deslavada, uma enganação que o povo não pode mais aceitar. E que o orçamento do Estado de São Paulo este ano é de nada menos do que 150 BILHÕES de Reais, mais do que suficiente (desde que haja vontade política) para resolver tudo isso.
Finalmente, Crespo encaminhou uma proposta de os moradores do Éden, na próxima visita de Geraldo Alckmin, promoverem uma passeata cívica para exigir essas providências.
"Esse tipo de problemas (falta de investimentos) os policiais, incluídos os Comandos, Coronéis, Cardeais, etc, jamais resolverão; quem tem que pressionar e resolver são os Políticos, pressionados pelo Povo, cansado de esperar e de ouvir Nhem-nhem-nhem"
25 de maio de 2011
24 de maio de 2011
Comunidade acadêmica pede RESPEITO.
Ignorados e desrespeitados pelo governo estadual nos últimos anos, os professores e funcionários do CEETPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - gestor das FATEC's e das ETEC's, com total apoio dos alunos, estiveram na Casa Popular de Sorocaba, na semana passada, esclarecendo a situação e pedindo apoio político.
Crespo foi um dos primeiros que comprometeu esse apoio e no mesmo dia conseguiu uma Moção assinada pela totalidade dos vereadores de Sorocaba.
Em seguida Crespo agendou para a 2a. feira dia 23 de Maio uma Audiência Pública sob o título: "Em defesa do Ensino Técnico e Tecnológico de Qualidade".
As fotos acima são dessa audiência, onde se observa a presença maciça daquela comunidade acadêmica, que justificou plenamente a greve que precisou ser iniciada nos últimos dias, em face da intransigência de Geraldo Alckmin.
Duramente criticado esse "novo" governador, que tanta propaganda e proveito eleitoral teve, nesses anos, alegando enormes investimentos - em prédios e equipamentos sim, mas não reconhecendo o valor dos profissionais, sem o que a qualidade do ensino não acontece.
Forte cheiro de embuste, de mais um estelionato eleitoral.
Crespo foi um dos primeiros que comprometeu esse apoio e no mesmo dia conseguiu uma Moção assinada pela totalidade dos vereadores de Sorocaba.
Em seguida Crespo agendou para a 2a. feira dia 23 de Maio uma Audiência Pública sob o título: "Em defesa do Ensino Técnico e Tecnológico de Qualidade".
As fotos acima são dessa audiência, onde se observa a presença maciça daquela comunidade acadêmica, que justificou plenamente a greve que precisou ser iniciada nos últimos dias, em face da intransigência de Geraldo Alckmin.
Duramente criticado esse "novo" governador, que tanta propaganda e proveito eleitoral teve, nesses anos, alegando enormes investimentos - em prédios e equipamentos sim, mas não reconhecendo o valor dos profissionais, sem o que a qualidade do ensino não acontece.
Forte cheiro de embuste, de mais um estelionato eleitoral.
21 de maio de 2011
É o fim da picada
Estamos assistindo, impassíveis, à completa desconstrução da cultura nacional.
O maior instrumento da nacionalidade, antes mesmo da bandeira e do hino, é a língua falada e escrita.
Sem alarde, nos últimos anos, alguns elementos, infiltrados em vários setores, até nos governos, vêm orquestrada e premeditadamente martelando contra os bons costumes.
Que bons costumes seriam esses, o sustentáculo, a única via, a segurança social de qualquer nação, ou até do planeta: são os valores cristãos, a crença num ser superior, o amor ao próximo e o fortalecimento da família, por sinal a família tradicional, significando pai, mãe, filhos, avós etc.
Um possível detrator deste escrito dirá: e quem não é cristão? Pois valem os mesmos valores e princípios, porque são universais, sensatos e comprovados. Os valores considerados cristãos também estão expressos em outros livros e doutrinas: muçulmanos, judeus, budistas e adiante.
A referida desconstrução objetiva destruir esses valores, e também destruir a família e a nacionalidade.
Todas as perversas atitudes estão interligadas e têm a mesma origem.
O falacioso discurso desses elementos é sempre no sentido de relativizar tudo, como se não existissem quaisquer valores, quaisquer padrões de comportamento, descaradamente pregando que “não existe certo ou errado”, “cada um pode e deve fazer o que quiser” e que “é proibido proibir”.
E são agressivos e totalitários, não admitindo outras correntes.
No campo familiar, “papai e mamãe” já era, agora o melhor é “papai com papai” e os filhos, que se virem.
Álcool, cocaína, crack ou oxi, tudo bem, o usuário pode tudo e ninguém deve se meter.
A última está sendo a desconstrução da língua: agora os estudantes podem falar e escrever errado à vontade, tanto faz. Errado será o professor que implicar com isso.
A escola já virou uma terra de ninguém, onde pouco se apreende, vale mesmo é o “bullying”, a lei da selva, a violência escancarada.
E o pior é o descaso das lideranças, da mídia e dos governantes; fazem de conta que está tudo bem e vão empurrando a bola de neve - malditos mornos, deveriam ser vomitados pela vergonhosa omissão.
Depois da língua, vai aparecer algum desses arautos do apocalipse afirmando, na mesma linha, que a matemática também é relativa: quem disse que 2 mais 2 tem que ser 4 ? “Quem quiser que seja 3 ou 5, também estará certo, e os que criticarem serão agentes preconceituosos e discriminadores, a serem queimados na fogueira”.
Acorda, Brasil.
O maior instrumento da nacionalidade, antes mesmo da bandeira e do hino, é a língua falada e escrita.
Sem alarde, nos últimos anos, alguns elementos, infiltrados em vários setores, até nos governos, vêm orquestrada e premeditadamente martelando contra os bons costumes.
Que bons costumes seriam esses, o sustentáculo, a única via, a segurança social de qualquer nação, ou até do planeta: são os valores cristãos, a crença num ser superior, o amor ao próximo e o fortalecimento da família, por sinal a família tradicional, significando pai, mãe, filhos, avós etc.
Um possível detrator deste escrito dirá: e quem não é cristão? Pois valem os mesmos valores e princípios, porque são universais, sensatos e comprovados. Os valores considerados cristãos também estão expressos em outros livros e doutrinas: muçulmanos, judeus, budistas e adiante.
A referida desconstrução objetiva destruir esses valores, e também destruir a família e a nacionalidade.
Todas as perversas atitudes estão interligadas e têm a mesma origem.
O falacioso discurso desses elementos é sempre no sentido de relativizar tudo, como se não existissem quaisquer valores, quaisquer padrões de comportamento, descaradamente pregando que “não existe certo ou errado”, “cada um pode e deve fazer o que quiser” e que “é proibido proibir”.
E são agressivos e totalitários, não admitindo outras correntes.
No campo familiar, “papai e mamãe” já era, agora o melhor é “papai com papai” e os filhos, que se virem.
Álcool, cocaína, crack ou oxi, tudo bem, o usuário pode tudo e ninguém deve se meter.
A última está sendo a desconstrução da língua: agora os estudantes podem falar e escrever errado à vontade, tanto faz. Errado será o professor que implicar com isso.
A escola já virou uma terra de ninguém, onde pouco se apreende, vale mesmo é o “bullying”, a lei da selva, a violência escancarada.
E o pior é o descaso das lideranças, da mídia e dos governantes; fazem de conta que está tudo bem e vão empurrando a bola de neve - malditos mornos, deveriam ser vomitados pela vergonhosa omissão.
Depois da língua, vai aparecer algum desses arautos do apocalipse afirmando, na mesma linha, que a matemática também é relativa: quem disse que 2 mais 2 tem que ser 4 ? “Quem quiser que seja 3 ou 5, também estará certo, e os que criticarem serão agentes preconceituosos e discriminadores, a serem queimados na fogueira”.
Acorda, Brasil.
14 de maio de 2011
Atendimento aos pacientes psiquiátricos é debatido pela Câmara.
Crespo está participando ativamente de uma Comissão de vereadores, cujo objetivo é debater, esclarecer e fazer um diagnóstico das condições de atendimento aos pacientes psiquiátricos na rede pública de saúde, em Sorocaba.
Às 6 horas da manhã da 6a. feira dia 13 de Maio, os vereadores chegaram para uma visita de surpresa ao Hospital Teixeira Lima, foram recebidos pelo Diretor Dr. Dirceu Doretto e percorreram todas as instalações.
A questão de fundo é: qual a melhor forma de a Sociedade cuidar desse tipo de pacientes, considerando que alguns têm tratamento e cura, em outros a debilidade é permanente, alguns são agressivos, etc.
Hospitais psiquiátricos são necessários?
Se esses pacientes não ficarem em hospitais, onde ficarão, já que muitas famílias não os querem?
Às 6 horas da manhã da 6a. feira dia 13 de Maio, os vereadores chegaram para uma visita de surpresa ao Hospital Teixeira Lima, foram recebidos pelo Diretor Dr. Dirceu Doretto e percorreram todas as instalações.
A questão de fundo é: qual a melhor forma de a Sociedade cuidar desse tipo de pacientes, considerando que alguns têm tratamento e cura, em outros a debilidade é permanente, alguns são agressivos, etc.
Hospitais psiquiátricos são necessários?
Se esses pacientes não ficarem em hospitais, onde ficarão, já que muitas famílias não os querem?
13 de maio de 2011
Conheça o verdadeiro "bolo" orçamentário nacional:
O gráfico abaixo acaba de ser divulgado pelo Congresso Nacional, demonstrando como o dinheiro do povo
está sendo gasto.
Observar que as três áreas socialmente mais importantes (Saúde, Educação e Segurança), somadas, significam apenas 7,36 % da receita (vergonha).
Saúde: 3,91 %
Educação: 2,89 %
Segurança: 0,56 %
O 2º Restaurante Bom Prato deverá vir até o final do ano.
Crespo foi um dos políticos que mais trabalhou para que o Restaurante Bom Prato viesse para Sorocaba, anos atrás.
Tudo começou quando os pacientes que vinham da Região toda, para serem atendidos no ambulatório de especialidades do Hospital Regional, antes ou depois da consulta, ficassem abandonados pelas ruas da vizinhança, sem abrigo, sem comida e até mesmo sem uma cadeira para sentar, o dia todo, até que a perua que os trouxe voltasse, novamente lotada, para os municípios de origem.
Isso era deprimente. Crespo, como deputado, começou uma mobilização para que o Estado construísse num anexo do Regional, uma Casa de Abrigo para esses pacientes. Depois de muita luta e insistência, o Governo cedeu, na forma do Bom Prato, que não é tanto mas quase aquilo.
Todos comemoraram, mas o resultado foi "tão bom", pelo menos quanto a uma refeição digna e barata, que centenas de pessoas, de Sorocaba mesmo, começaram a vir e andando vários QUILÔMETROS, até da região Norte da cidade, para comer ali. Passaram a vir ANDANDO pois os ônibus em Sorocaba, ida e volta, custam CINCO VEZES mais do que o valor da refeição no Bom Prato.
Em razão disso, poucos meses depois da inauguração do primeiro restaurante, Crespo começou a pedir que o Estado construísse o SEGUNDO Bom Prato, agora na REGIÃO NORTE de Sorocaba. Novamente houve relutância do governo, mas finalmente, em 18 de dezembro de 2006 o Governador assinou a autorização, formalmente, para isso. Mas . . . acabou aquele governo, e o governador seguinte, José Serra, por motivos políticos (o Programa Bom Prato não era dele e sim de Geraldo Alckmin !), ignorou aquela autorização.
Agora, 4 anos depois, Geraldo Alckmin voltou e está recuperando o tempo perdido: vários Bom Prato serão implantados nos próximos meses.
E um deles será o nosso, o 2º de Sorocaba, na região norte.
Amigo pessoal do atual Secretário Chefe da Casa Civil, Crespo esteve no Palácio nesta 4a. feira dia 11 de Maio para conversar com Sidney Beraldo nesse sentido (fotos), que se comprometeu a encaminhar o assunto diretamente com o Governador e com o Secretário da Pasta específica, a do Desenvolvimento Social, por sinal ocupada por outro grande amigo pessoal de Crespo, Rodrigo Garcia.
Agora vai.
6 de maio de 2011
Encontrado o maior criadouro de mosquitos da Dengue em Sorocaba
Moradores da região da Barcelona, nesta 4a. feira dia 4 de Maio, trouxeram para Crespo a denúncia do maior criadouro de mosquitos da Dengue em Sorocaba: fica na antiga área verde do Jd. Norcross, ao lado da Rua Ana Rita de Moraes Coelho.
Crespo conhece muito bem esse local, pois foi foi ele, como presidente da URBES, quem asfaltou todo aquele bairro, há 20 anos, e logo depois da pavimentação promoveu a urbanização do espaço público remanescente, que veio a se tornar um pequeno parque natural, com bacia de contenção e pista de caminhada - até ser literalmente abandonado, na administração Vitor Lippi.
Crespo foi pessoalmente, ainda na 4a. feira, ao local, e ficou horrorizado com o que viu:
- de fora, quase não se enxerga a bacia de contenção, de tanto mato que cresceu; a pista de caminhada simplesmente desapareceu;
- abrindo caminho pelo mato, verifica-se que não está havendo renovação da água (de chuva) coletada na bacia - portanto, é água parada (!), com mais de 1.000 (um mil) metros quadrados de superfície, realmente o maior criadouro da cidade;
- vê-se muito lixo e entulho em toda a parte, inclusive na superfície da bacia;
- a grade de drenagem foi quebrada e elementos estranhos ao bairro estão usando drogas ali, dormindo nos tubos de drenagem (agora secos) e possivelmente praticando crimes na vizinhança, protegidos nesse esconderijo.
No dia seguinte a essa vistoria, Crespo utilizou a tribuna da Câmara para fazer o Alerta às autoridades, especialmente ao Prefeito, para que tome as providências necessárias.
Ouçam abaixo a matéria veiculada pela Rádio Cruzeiro FM, na edição do dia 5 de Maio, à noite, neste endereço: www.cliqueimagem.com/radio/CruzeiroTarde05052011.zip
Audiência Pública propõe BRT Itavuvu
Uma importante Audiência Pública aconteceu na noite de 4 de Maio, com o tema "BRT". Essa sigla, em inglês (Bus Rapid Transit), pode ser traduzida como "transporte rápido por ônibus", ou seja, significa a implantação, numa cidade, de linhas expressas para o transporte coletivo.
Uma dessas linhas expressas poderá ser, quando Sorocaba finalmente acordar para isso, o aproveitamento dos trilhos da ferrovia para um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos.
Mas a proposta trazida agora, pelo jovem Rodrigo Alves de Paula, um aficcionado por transportes, a quem Crespo convidou para centralizar aquele encontro, é da Prefeitura/Urbes implantarem um BRT desde o centro (terminal Santo Antonio) até a fábrica da Toyota, pasando principalmente pelo eixo da Avenida Itavuvu.
Essa linha expressa terá ônibus grandes, confortáveis, com estações "tubo" (conceito aplicado com grande sucesso em Curitiba, há 20 anos).
"O maior objetivo do transporte (decente) é atrair os proprietários de automóveis, de modo que os deixem na garagem e prefiram os ônibus; essa será a verdadeira Sorocaba saudável e educadora" - afirmou Crespo.
Além de Rodrigo, participaram dezenas de interessados no tema, e compuseram a Mesa: Celso Bersi, pela Urbes, Denis Valder Munir, pela Mercedes Bens e Genésio Ferreira, representando as associações de moradores.
Uma dessas linhas expressas poderá ser, quando Sorocaba finalmente acordar para isso, o aproveitamento dos trilhos da ferrovia para um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos.
Mas a proposta trazida agora, pelo jovem Rodrigo Alves de Paula, um aficcionado por transportes, a quem Crespo convidou para centralizar aquele encontro, é da Prefeitura/Urbes implantarem um BRT desde o centro (terminal Santo Antonio) até a fábrica da Toyota, pasando principalmente pelo eixo da Avenida Itavuvu.
Essa linha expressa terá ônibus grandes, confortáveis, com estações "tubo" (conceito aplicado com grande sucesso em Curitiba, há 20 anos).
"O maior objetivo do transporte (decente) é atrair os proprietários de automóveis, de modo que os deixem na garagem e prefiram os ônibus; essa será a verdadeira Sorocaba saudável e educadora" - afirmou Crespo.
Além de Rodrigo, participaram dezenas de interessados no tema, e compuseram a Mesa: Celso Bersi, pela Urbes, Denis Valder Munir, pela Mercedes Bens e Genésio Ferreira, representando as associações de moradores.
Desrespeito: a raiz de todos os males (só não enxerga quem não quer)
Vejam, amigos internautas, a indignada (e correta) carta da professora Cristiane de Cássia, do colégio estadual Mesquita, que está circulando pela rede. Essa carta é tão oportuna que resolvemos trazê-la também para este Blog, que é um espaço para o debate de Políticas Públicas:
Resposta à Revista Veja
Sou professora do Estado e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentementede educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
Resposta à Revista Veja
Sou professora do Estado e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentementede educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
4 de maio de 2011
Moradores do Piazza di Roma recebem Crespo
Há muitos anos, Crespo é um dos maiores incentivadores das Associações de Moradores, por dois motivos:
1º) O "bairro" é a autêntica célula social, bem mais do que a "cidade". A maioria das pessoas (salvo os taxistas, os carteiros e os políticos) tem seus hábitos muito centrados no bairro onde vivem e jamais conhecem todos os demais bairros da cidade. O bairro é o foco razoável da socialização da Comunidade. Portanto, é fundamental que esse grupo de pessoas (os moradores do "bairro") se organizem e exijam - de todas as autoridades - que o dinheiro dos seus impostos seja aplicado exatamente ali (e não em outros lugares);
2º) O trabalho de uma Associação de Moradores não se confunde (ou não deveria se confundir) com o trabalho dos Vereadores. A estes últimos compete uma visão macroscópica da cidade, planejamento a médio e longo prazos, definição das melhores políticas públicas, aprovação das Leis e fiscalização do Executivo.
A interface das Demandas do bairro (sobretudo as de curto prazo) com o Executivo (Prefeitura) deve ser feita diretamente pelas Associações de Moradores.
Mas. . . a mentalidade tacanha de vários prefeitos, além de não incentivar a criação dessas Associações, alimenta disputas de "espaço político" com os vereadores, fazendo definhar e quase desaparecer essa representação civil, da pura Cidadania.
Crespo pensa diferente, pensa mais alto, acima de interesses partidários ou eleitorais.
Por esse motivo, sempre que percebe uma Associação de Moradores atuante, dá todo o apoio a ela.
Foi o que aconteceu na noite da 3a. feira dia 3 de Maio, no bairro Piazza di Roma, quando Crespo debateu durante horas os vários problemas daquele bairro e indicou os encaminhamentos mais adequados.
1º) O "bairro" é a autêntica célula social, bem mais do que a "cidade". A maioria das pessoas (salvo os taxistas, os carteiros e os políticos) tem seus hábitos muito centrados no bairro onde vivem e jamais conhecem todos os demais bairros da cidade. O bairro é o foco razoável da socialização da Comunidade. Portanto, é fundamental que esse grupo de pessoas (os moradores do "bairro") se organizem e exijam - de todas as autoridades - que o dinheiro dos seus impostos seja aplicado exatamente ali (e não em outros lugares);
2º) O trabalho de uma Associação de Moradores não se confunde (ou não deveria se confundir) com o trabalho dos Vereadores. A estes últimos compete uma visão macroscópica da cidade, planejamento a médio e longo prazos, definição das melhores políticas públicas, aprovação das Leis e fiscalização do Executivo.
A interface das Demandas do bairro (sobretudo as de curto prazo) com o Executivo (Prefeitura) deve ser feita diretamente pelas Associações de Moradores.
Mas. . . a mentalidade tacanha de vários prefeitos, além de não incentivar a criação dessas Associações, alimenta disputas de "espaço político" com os vereadores, fazendo definhar e quase desaparecer essa representação civil, da pura Cidadania.
Crespo pensa diferente, pensa mais alto, acima de interesses partidários ou eleitorais.
Por esse motivo, sempre que percebe uma Associação de Moradores atuante, dá todo o apoio a ela.
Foi o que aconteceu na noite da 3a. feira dia 3 de Maio, no bairro Piazza di Roma, quando Crespo debateu durante horas os vários problemas daquele bairro e indicou os encaminhamentos mais adequados.
3 de maio de 2011
Profissionais de Comunicação da Câmara homenageiam Crespo
Crespo foi agradavelmente surpreeendido pela visita, no gabinete dele, das três beldades que constituem uma parte da equipe de Comunicação social da Casa Legislativa: Simone Marchetto, Ângela Fiorenzo e Ana Paula Freire.
Essas simpáticas moças têm demonstrado muita competência e criatividade na missão de fazer transparecer, de forma ampla e objetiva, os atos e intenções dos parlamentares e da atividade política em geral.
Elas são uma rara unanimidade no turbulento e polêmico ambiente de uma Câmara Municipal.
Trouxeram um diploma (foto) com os seguintes dizeres:
"Parabéns, Crespo, no Dia do Legislador, pois é de reconhecida importância o seu trabalho para o desenvolvimento da cidade e em prol de uma melhor qualidade de vida para o povo sorocabano..."
Essas simpáticas moças têm demonstrado muita competência e criatividade na missão de fazer transparecer, de forma ampla e objetiva, os atos e intenções dos parlamentares e da atividade política em geral.
Elas são uma rara unanimidade no turbulento e polêmico ambiente de uma Câmara Municipal.
Trouxeram um diploma (foto) com os seguintes dizeres:
"Parabéns, Crespo, no Dia do Legislador, pois é de reconhecida importância o seu trabalho para o desenvolvimento da cidade e em prol de uma melhor qualidade de vida para o povo sorocabano..."
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