26 de maio de 2010
Colegas estão tentando "brecar" Crespo
Está ficando evidente o incômodo causado por Crespo em alguns setores palacianos, por estar trabalhando muito e com honesta independência.
Em algumas cidades do Brasil o prefeito faz de tudo (e geralmente consegue) para manter uma maioria de vereadores "no cabresto", anulando seus mandatos populares e transformando a Casa Legislativa num simples anexo do Executivo.
Desde que tomou posse, Crespo é um dos que mais projetos apresenta e também um dos que menos dinheiro público gasta; na tribuna é um vereador combativo, defendendo com argumentos consistentes a aprovação de leis inovadoras e socialmente justas.
Considera-se aliado do prefeito, mas não alienado, no sentido de ter a liberdade de apoiar tudo de bom, de positivo, que é realizado pelo governo, mas também de fiscalizar e tecer críticas construtivas diante das falhas e desvios cometidos.
A população já percebeu isso e está satisfeita com esse tipo de comportamento (aliás, é o que se espera de todos). Mas isso incomoda, pois estabelece um contraste.
Provavelmente tutelados por alguma eminência parda, alguns colegas vereadores têm apresentado, nas últimas semanas, projetos de lei com o nítido objetivo de "brecar" o trabalho de Crespo.
Crespo respeita todos os colegas, mas se entristece com os que aceitam e assumem esse papel.
Difícil de acreditar? Então julguem vocês mesmos, prezados e cultos internautas:
1) PR 21/2009: de autoria do vereador Francisco Moko Yabicu, esse projeto é uma autêntica "Lei da Mordaça": quer diminuir de 15 para 5 minutos o tempo de discussão dos projetos em geral que recebam pareceres jurídicos contrários; sabendo-se que infelizmente a maioria desses pareceres são "fabricados" com interesses políticos, o que Yabicu (quem diria!) pretende é impedir Crespo de falar ao povo através da tribuna;
2) PR 07/2010: de autoria do vereador Paulo Francisco Mendes, essa é uma tentativa de restabelecer a "Ditadura" na tramitação dos projetos do prefeito, no afogadilho, sem qualquer discussão; em março último, Crespo conseguiu aprovar ("flash" de consciência coletiva) a Resolução 350, permitindo que os vereadores fiquem UM DIA para estudar as matérias; inconformado com essa "regalia", Paulo Mendes quer sumeter a Casa novamente;
3) PR 11/2010: de autoria da vereadora Neusa Maldonado Silveira (até tu, Neusa!), deseja castigar os colegas que, como Crespo, "trabalham demais": se for aprovado esse projeto dela, em cada sessão o vereador poderá discutir no máximo 3 projetos de sua autoria; Neusa quer nivelar a Casa "por baixo", para eliminar o contraste.
Crespo nunca vai desanimar, pois tem Deus como guia e no coração.
Mas não esperava, de colegas como esses, atitudes tão rasteiras e dirigidas.
Crespo vai argumentar contra a aprovação desses insidiosos projetos, mas o que já pediu e vai continuar pedindo, até o momento derradeiro, é que esses colegas os retirem, em nome da harmonia e da dignidade dos mandatos.
Ou, se houver o tiro, talvez ele saia pela culatra.
O tempo é o senhor da razão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Na verdade, leis com tais finalidades atraem para elas uma oposição cega, quando não uma discussão incompleta. Tais leis melhor se enquadrariam ao designativo de lei da discrição funcional, ou seja, o agente público deve cumprir sua função com zelo e eficiência, mas sem chamar a atenção para si, porque – ao que tudo parece - nenhum agente público pode ser confundido como um propagandista inveterado do rigor da lei, pois o prejuízo pode ser maior do que se imagina. O que se vê na Câmara de Sorocaba – principalmente os Edis mais antigos de cadeira – é que referidos Vereadores estavam acomodados “sentados” numa ampla e iluminada “zona de conforto” onde bastava um “click” de um controle remoto para mudar o canal e calar a voz daquele mais ousado que tentava – sem êxito - se manifestar independentemente (lembra do “bonecão de Olinda?”). A auto-defesa dos mais fracos ou dos acomodados que se sentem ameaçados, é o ataque desmedido e irrefletivo (daí surgem as idéias de jerico?), que resulta em verdadeiras aberrações legais. Há um sentimento pairando no ar de que muitos desses incomodados com a veemência do Nobre Vereador José Crespo, não só pela “serial production” dos projetos legislativos, mas na intensidade das defesas desses projetos – idéias boas, legítimas e sociais, com o freqüente e incansável enfrentamento daqueles que sempre se julgaram mais fortes e intocáveis - a exemplo do já cansativo e enfadonho líder da bancada governista ou de outros menos combativos, mas que se acham os únicos conhecedores do direito, realmente estão se propondo (será um conluio, uma conspiração?) a tentar barrar aquilo que mais lhes causam furor – a enorme exposição positiva na mídia! Infelizmente, quem não tem o dom da oratória se limita na confusa leitura de texto pronto, e, quem não tem idéias ou não tem disposição para o trabalho incessante, se limita em querer “tabelar” ou “nivelar” por baixo o número de projetos a serem discutidos (quer entrar em outra zona de maior conforto). Um absurdo! De tudo isso, o que fica muito claro e com todo o respeito que os demais Vereadores merecem, é que a diferença de qualidade, potencialidade, capacidade e discernimento político entre aqueles e o Vereador José Crespo é tão destoante que qualquer intervenção deste por mínimo que seja, “rouba toda a cena”. Mas com tudo isso, a pergunta que não quer calar é a seguinte: Considerando como único objetivo a ascensão política – seja através de outro mandato eletivo com cadeira no Congresso Nacional (em 2010) ou um mandato eletivo na cadeira do Executivo local (em 2012), compensa todo esse esforço e desgaste – físico, emocional, pessoal, intelectual, político, etc. - dentre pessoas apequenadas que estão na Câmara, já que na média, o povo acaba sempre votando no candidato “bonzinho”, “coitadinho” ou na “vítima”, e, quase sempre o mesmo povo defendido acaba por esquecer todas as batalhas travadas com esmero? Creio que a resposta seja SIM, COMPENSA! Como diz a música de Edynaldo do Rio: “Eu entrei nessa peleja foi pra pelejar. Eu entrei nesta guerra foi pra guerrear.”
r. Anônimo, que pena que o sr(a). optou por não identificar-se; faço coro com tudo o q o sr(a) escreveu, porém digo-lhe mais, não importa mesmo onde o Vereador ou futuro deputado federal ou prefeito, esteja, ele sempre irá lutar por aquilo que acredita para desespero dos adversários, dos jornalistas contratados pelos adversários para atacá-lo, para desespero dos que não têm ideal nem ideias, quem tem pedigree tem, que tem garra, tem. Quem não tem nada disso: esperneia! Devemos ter orgulho de um, pelo menos um representante do nível do vereador Crespo.
Postar um comentário