17 de julho de 2012

Empresas terão de mudar método de fiação em Sorocaba



 
O sistema de fiação em Sorocaba deverá passar por uma completa modificação. No prazo de 12 anos, as concessionárias de energia elétrica, telecomunicações, telefonia, comunicação de dados via fibra óptica, televisão a cabo, dentre outras que utilizam redes e cabeamentos, deverão trocar a colocação de fios suspensos por fiação subterrânea, bem como o enterramento dos equipamentos necessários ao funcionamento da rede em toda a região central da cidade, definida pelo primeiro anel viário compreendido pelas avenidas Afonso Vergueiro e Eugênio Salerno, rua Moreira César, e avenidas Juscelino Kubitschek e Dom Aguirre.

A medida, que acontece após a aprovação do Projeto de Lei 131/12, de autoria do vereador José Crespo (DEM), determina, ainda, que os postes, assim como todos os equipamentos necessários, que perderão sua utilidade com a transferência dessas redes, deverão ser retirados por seus respectivos proprietários, dentro do prazo a ser estabelecido pela Administração Pública.

Segundo Crespo, o autor do projeto de lei, os postes, que antigamente sustentavam “apenas” a fiação elétrica “estão sustentando outras fiações, ficando cada vez mais atulhados, além da feiúra natural disso, evidenciando a poluição visual e os perigos que isso representa às pessoas”.

O democrata lembra que, com a modificação do sistema de fiação aérea para o de infraestrutura subterrânea nas ruas e praças do centro da cidade, “além de diminuir consideravelmente o risco de acidentes, em médio prazo haverá economia de manutenção das redes, que estarão suscetíveis a temporais, quedas de árvores e estarão menos expostas a intervenções clandestinas”.

Pelo projeto, em situações excepcionais, as redes de cabos aéreas, que por razões de ordem técnica não puderem ser transferidas para o subsolo, poderão ali permanecer, desde que devidamente justificadas perante os órgãos competentes. O prefeito Vitor Lippi (PSDB) deverá sancionar a lei nas próximas semanas.

11 de julho de 2012


Comissão de Ética decide processar Yabiku por ofensas contra Crespo





O vereador Francisco Moko Yabiku (PSDB) rejeitou, na tarde de terça-feira (10), um acordo proposto pelo presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Sorocaba, coronel Rozendo de Oliveira (PV), para encerrar o processo aberto pelo colega José Crespo (DEM) contra o tucano, que apura ofensas proferidas em plenário durante a sessão ordinária do dia 8 de maio.

O democrata abriu o procedimento contra Yabiku em razão dos ataques que sofreu quando defendia o projeto de lei sobre o IPTU Progressivo em Sorocaba. Crespo lamentou a decisão do colega. “O comportamento que Yabiku teve, hoje, confirmou que ele é confuso e rancoroso, infelizmente”.  

O vereador Anselmo Neto (PP) foi nomeado relator do processo. Participaram da sessão, além de Rozendo, Crespo e Yabiku, os vereadores Francisco França (PT), Irineu Toledo (PRB), Ditão Oleriano (PMN), Vitor do Super José (PRP) e Marinho Marte (PPS).

9 de julho de 2012

Solenidade aos 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932





Participei da solenidade alusiva aos 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, realizada nesta manhã, na Praça 9 de Julho, em Sorocaba. Na ocasião, entreguei à comandante da Polícia Militar de nossa região, coronel Fátima Ramos Dutra, votos de congratulação pelas festividades no município.

Novamente reencontrei amigos e sorocabanos que torcem pelo progresso e desenvolvimento de nossa querida cidade. Somos 'Sorocaba do Bem'!

6 de julho de 2012

5 de julho de 2012

Vereadores proíbem as pescas profissional e esportiva no Rio Sorocaba






Vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba aprovaram o Projeto de Lei 108/12, de autoria do vereador José Crespo (DEM), que proíbe as pescas profissional e esportiva no Rio Sorocaba. A pesca para alimentação continua autorizada. Agora, a matéria segue para a sanção do prefeito Vitor Lippi (PSDB).

Pelo projeto de lei, a prática comercial da atividade pesqueira por munícipes no Rio Sorocaba está proibida. O mesmo acontece com a prática esportiva, aquela em que se fisga o peixe e o devolve às águas do rio, quase morto.

Para Crespo, o projeto é uma evolução às questões ambientais, seguindo o desenvolvimento do município. “Com o programa de despoluição do Rio Sorocaba é possível observar a presença de dezenas de espécies de peixes no nosso rio. É um contrassenso, agora, permitir que continue sendo feita um tipo de pesca cuja única finalidade é tirar prazer à custa do sofrimento desses animais, o que é um equívoco. O peixe fica estressado no momento da captura, acaba perdendo escamas (o muco que recobre sua pele) e sofre batidas pelo corpo, bem como a falta de oxigenação pelo período exposto fora da água. Isso favorece a entrada de bactérias e parasitas, podendo levá-lo à morte”.

O parlamentar esclarece, ainda, que não haverá demissões devido à aprovação do projeto de lei. Os pesqueiros particulares poderão continuar exercendo suas respectivas atividades.

3 de julho de 2012

Polícia Ambiental embarga obra de supermercado próxima ao Rio Sorocaba



A Polícia Ambiental de Sorocaba embargou a obra do Supermercado Russi, localizada próxima ao Rio Sorocaba, entre a avenida 15 de agosto, 3.234, e a rua Arthur Caldini, 45, no Jardim Leocádia, ao lado da ponte do Pinga-pinga. A autuação havia sido solicitada pelo vereador José Crespo (DEM), que, na semana passada, constatou irregularidades no local. Policiais ambientais verificaram que não estão sendo respeitados os limites de 50 metros da Área de Proteção Permanente (APP).


Conforme o auto de infração, a obra do supermercado destruiu 0,25 de hectare de vegetação nativa pioneira mediante supressão (terraplanagem) na APP, sem autorização de órgão ambiental competente. Houve a aplicação de uma multa simples, no valor de R$ 1.250,00. Os representantes do Supermercado Russi têm 20 dias para recorrer da autuação. Em caso de reincidência, a penalidade será agravada.

Segundo Crespo, com base em informações da própria Prefeitura e da imprensa, o empreendimento terá cinco mil metros quadrados de área, com 180 vagas de estacionamento e mais galerias de lojas, significando “não apenas um supermercado, mas sim um verdadeiro shopping center”.

De acordo com o vereador, seguindo a lei vigente, o recuo de 50 metros da APP não estava sendo respeitado pela obra, que tem o aval da Prefeitura. Contudo, prossegue Crespo, o bairro onde se localiza a obra “é uma ZR-2 [Zona Residencial 2], onde é terminantemente proibida (artigo 79 combinado com artigo 78 inciso V, da Lei Municipal 8.181/07) a construção de shopping centers ou usos comerciais de grande porte”.