Crespo garante valor digno aos desabrigados

Na sessão (extraordinária) do dia 15 de Julho, a última do semestre, estava pautado na Casa Legislativa de Sorocaba o PL 280/10, de autoria do prefeito Vitor Lippi, que pretendia diminuir os valores repassados às famílias desabrigadas por enchentes ou em situação de risco iminente.

Em Maio, a Câmara havia aprovado a atual Lei 9.131, que estabelece os auxílios financeiros de R$382,50 (para famílias de até 5 pessoas) e de R$482,40 (para famílias de mais de 5 pessoas), durante 6 meses (renováveis por mais 6 meses), com a finalidade de pagamento de aluguel em outras moradias.

Sabe-se que quando uma família sofre uma enchente, perde praticamente todos os seus bens e fica em situação desesperadora.

Muitas famílias de Sorocaba já passaram por isso e outras ainda enfrentam esse risco, pois vivem em lugares impróprios, seja em margens de córregos, seja em várzeas de rios - o que acontece por falta de planejamento, falta de fiscalização ou esquemas de corrupção na Prefeitura Municipal (o Jd. Abaeté é um triste exemplo dessa última condição).

Quando a Lei 9.131 estava sendo discutida no Legislativo, Crespo argumentou e tentou aprovar uma emenda no sentido de que esse auxílio não fosse apenas durante 6 meses, mas até que a Prefeitura trouxesse um contrato de habitação popular (permanente) para aquelas famílias. Como sempre acontece nesses momentos, através do seu lider na Câmara, o prefeito Lippi obrigou a "bancada oprimida" a votar contra essa emenda (com isso, depois de seis ou no máximo doze meses, a família terá que voltar para a situação de risco - o que é uma vergonha, uma atitude demagógica, apenas paliativa, de baixa resolutividade - o jeito tucano de governar).

Não satisfeito com a demagogia anterior, o prefeito Lippi em Junho veio com outra: no PL 280, desejava DIMINUIR os valores antes estabelecidos.

Mas Crespo elaborou um Substitutivo e articulou com os colegas, conseguindo evitar aquela diminuição, e ficou até melhor: todos os contratos de aluguel, para aquelas famílias desabrigadas, agora terão que ser em valores MAIORES, o que significa novas moradias certamente Dignas da cidadania popular.

Parabéns, Câmara Municipal, por esse "lampejo" de autonomia e de justiça social.