Crespo agradece a solidariedade dos amigos

Crespo agradece, neste momento, a imensa solidariedade que vem recebendo, através de recados, mensagens pelo telefone e visitas, em razão do acidente que sofreu, nesta última 5a. feira dia 16 de Abril. Ocorreu que, por volta das 8 horas da manhã, quando estava indo para a Câmara Legislativa, em companhia de seu assessor Marcelino Rusalen, que dirigia o carro, sem que estivesse chovendo ou ventando, nas proximidades da ponte do "Pinga-pinga", foram surpreendidos por um forte impacto, sem qualquer sinal prévio, de algo que caía sobre o teto do Pálio, afundando-o em mais de meio metro. Era uma árvore com cerca de 12 metros de altura, que se quebrara, sem explicação racional, da beira do rio, e tombara sobre a avenida marginal, exatamente na fração de segundo quando o carro de Crespo estava passando pelo local. Felizmente nenhum outro veículo foi atingido. Conforme o teto foi sendo esmagado para baixo, a cabeça de Crespo foi projetada para trás e com isso, o impacto maior acabou sendo no rosto, provocando cortes e a quebra do nariz. Marcelino sofreu apenas escoriações, sem gravidade. Levado ao pronto socorro pelo Resgate, Crespo passou pelos exames de raio-x e tomografia, que nada de mais grave revelaram. Ainda naquela tarde, foi necessário fazer a reconstrução do nariz, com a implantação de pinos, pontos para suturar os cortes e um enxerto retirado da orelha, para preencher uma perda de substância. Se olhado por um lado, foi um tremendo "azar", com a probabilidade de acontecer, nas vias públicas de Sorocaba, a cada 300 milhões de passagens - segundo cálculos de um matemático, nos jornais. Por outro lado, conforme Crespo observou, se o ponto do impacto tivesse sido 20 centímetros para trás, certamente o peso da árvore teria sido sobre a coluna cervical, e os danos seriam muito, muito maiores. "Nasci de novo, pela Graça do meu Bom Deus, Jesus Cristo", disse Crespo, ainda no hospital. Hoje, Crespo já está em sua residência, mas em repouso absoluto, sem poder se mexer e nem falar. Os médicos acreditam que, dentro de uma semana ou no máximo em 10 dias, poderá voltar aos afazeres normais.